Emilia Ferreiro nasceu na Argentina em 1936.
Doutorou-se na Universidade de Genebra, sob orientação do biólogo Jean Piaget,
cujo trabalho de epistemologia genética (uma teoria do conhecimento centrada no
desenvolvimento natural da criança) ela continuou, estudando um campo que o
mestre não havia explorado: a escrita. A partir de 1974, Emilia desenvolveu na
Universidade de Buenos Aires uma série de experimentos com crianças que deu
origem às conclusões apresentadas em Psicogênese da Língua Escrita, assinado em
parceria com a pedagoga espanhola Ana Teberosky e publicado em 1979.
Tanto as descobertas de Piaget como as de Emilia levam à conclusão de que as crianças têm um papel ativo no aprendizado.
Tanto as descobertas de Piaget como as de Emilia levam à conclusão de que as crianças têm um papel ativo no aprendizado.
Segundo Emilia, a construção do conhecimento da
leitura e da escrita tem uma lógica individual, embora aberta à interação
social, na escola ou fora dela. No processo, a criança passa por etapas, com
avanços e recuos, até se apossar do código lingüístico e dominá-lo. O tempo
necessário para o aluno transpor cada uma das etapas é muito variável. Duas das
conseqüências mais importantes do construtivismo para a prática de sala de aula
são respeitar a evolução de cada criança e compreender que um desempenho mais
vagaroso não significa que ela seja menos inteligente ou dedicada do que as
demais. Outra noção que se torna importante para o professor é que o
aprendizado não é provocado pela escola, mas pela própria mente das crianças e,
portanto, elas já chegam a seu primeiro dia de aula com uma bagagem de
conhecimentos.
2 comentários:
Muito boa a sua postagem. Contribuiu para um aprimoramento sobre Anísio Teixeira
Muito boa sua postagem. Contribuiu para que pudesse conhecer melhor o papel de Anísio Teixeira na educação brasileira.
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