Burrhus Frederic Skinner nasceu em Susquehanna, no estado norteamericano da
Pensilvânia, em 1904. Criado num ambiente de disciplina severa, foi um
estudante rebelde, cujos interesses, na adolescência, eram a poesia e a
filosofia. Formou-se em língua inglesa na Universidade de Nova York antes de
redirecionar a carreira para a psicologia, que cursou em Harvard – onde tomou
contato com o behaviorismo. Seguiram-se anos dedicados a experiências com ratos
e pombos, paralelamente à produção de livros. O método desenvolvido para
observar os animais de laboratório e suas reações aos estímulos levou-o a criar
pequenos ambientes fechados que ficaram conhecidos como caixas de Skinner,
depois adotadas para experimentos pela indústria farmacêutica. Quando sua filha
nasceu, Skinner criou um berço climatizado, o que originou um boato de que a
teria submetido a experiências semelhantes às que fazia em laboratório. Em
1948, aceitou o convite para ser professor em Harvard, onde ficou até o fim da
vida. Morreu em 1990, em ativa militância a favor do behaviorismo.
Nenhum pensador ou cientista do século 20 levou tão longe a crença na
possibilidade de controlar e moldar o comportamento humano como o
norte-americano Burrhus Frederic Skinner. Sua obra é a expressão mais célebre
do behaviorismo, corrente que dominou o pensamento e a prática da psicologia,
em escolas e consultórios, até os anos 1950.
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